Salve, povo da Terra Média!
Se você está aqui, com certeza já ouviu falar de hidromel, uma bebida alcoólica resultado da fermentação do açúcar do mel em água pura (quem não curte química/bioquímica geralmente não gosta dessa parte, mas gosta do resultado que ela dá...).
Mas como tuda invenção da humanidade tem uma história, vamos conhecer um pouco mais sobre o tão conhecido néctar dos deuses.
Embora muitos acreditem, o hidromel não foi "inventado" pelos vikings. Existe teorias de que foi criado acidentalmente em savanas na África, através da inuncação de colmeias, resultando numa fermentação natural (e acidental). Com as imigrações, o hidromel chegou a diversos continentes. A descrição mais antiga que se tem da bebida está no Rig-Veda (Livro dos Hinos) dos povos hindus. A datação varia entre 1 700 a 1 100 a.C. Até o século XIX o processo de fermentação (onde açúcar se converte em álcool) não havia sido elucidado ainda. Até esse momento, esses provos atribuíam à bebiba conotações mágicas e divinas.
Para os gregos, era a Ambrosia Celeste ou Néctar. Caia do céu feito orvalho e recolhida pelas abelhas. A sobremesa celeste prometia vida longa, saúde, força, virildiade, poderes, humor e poesia ao seu consumidor.
Entre os celtas, a crença era que um rio de hidromel atravessava o paraíso.
Anglo-saxões viam na bebia a promessa de imortaldiade, poesia e conhecimento.
Os mouros davam hidromel os casamentos, dizendo que a bebida era estumulante do amor.
Os maias também faziam algo parecido com o hidromel, mas recebia o nome de balache. Era feito de flores de campainha e casca da árvore balache (de onde vem o nome). Acreditavam que a bebida conferia poderes vindos dos deuses e visões proféticas.
Porém, no final das contas, são os vikings que possuem maior número de contos envolvendo a bebida. É dito que Odin se alimenta apenas de hidromel (nada além disso). Quando os herois chegam em Valhalla, é dito que refeições fartas de carne de javali e muito hidromel os aguarda. Não podemos deixar de mencionar o sábio Kvasir, personagem da mitologia nórdica e que foi morto por dois anões que, ao misturarem o sangue de Kvasir ao mel, criaram o hidromel da poesia. Essa bebida mágica dava o dom da poesia e sabedoria a quem o bebesse.
Mesmo que não se encontre hidromel em cada esquina hoje em dia, alguns vestígios de tradições vindas da bebida mágica prevalecem. A expressão lua de mel vem daqui, onde os recém-casados eram presenteados com suprimentos de hidromel suficientes para uma lunação completa. Tal presente era para que ajudassem os noivos a gerarem o mais rápido possível um herdeiro. Fica visível aqui mais uma propriedade do hidromel: virildiade e fertilidade.
Quer ler mais sobre hidromel e aprender direitinho tudo que ronda esse assunto? Siga os links ai!
Se você está aqui, com certeza já ouviu falar de hidromel, uma bebida alcoólica resultado da fermentação do açúcar do mel em água pura (quem não curte química/bioquímica geralmente não gosta dessa parte, mas gosta do resultado que ela dá...).
Mas como tuda invenção da humanidade tem uma história, vamos conhecer um pouco mais sobre o tão conhecido néctar dos deuses.
Embora muitos acreditem, o hidromel não foi "inventado" pelos vikings. Existe teorias de que foi criado acidentalmente em savanas na África, através da inuncação de colmeias, resultando numa fermentação natural (e acidental). Com as imigrações, o hidromel chegou a diversos continentes. A descrição mais antiga que se tem da bebida está no Rig-Veda (Livro dos Hinos) dos povos hindus. A datação varia entre 1 700 a 1 100 a.C. Até o século XIX o processo de fermentação (onde açúcar se converte em álcool) não havia sido elucidado ainda. Até esse momento, esses provos atribuíam à bebiba conotações mágicas e divinas.
Para os gregos, era a Ambrosia Celeste ou Néctar. Caia do céu feito orvalho e recolhida pelas abelhas. A sobremesa celeste prometia vida longa, saúde, força, virildiade, poderes, humor e poesia ao seu consumidor.
Entre os celtas, a crença era que um rio de hidromel atravessava o paraíso.
Anglo-saxões viam na bebia a promessa de imortaldiade, poesia e conhecimento.
Os mouros davam hidromel os casamentos, dizendo que a bebida era estumulante do amor.
Os maias também faziam algo parecido com o hidromel, mas recebia o nome de balache. Era feito de flores de campainha e casca da árvore balache (de onde vem o nome). Acreditavam que a bebida conferia poderes vindos dos deuses e visões proféticas.
Porém, no final das contas, são os vikings que possuem maior número de contos envolvendo a bebida. É dito que Odin se alimenta apenas de hidromel (nada além disso). Quando os herois chegam em Valhalla, é dito que refeições fartas de carne de javali e muito hidromel os aguarda. Não podemos deixar de mencionar o sábio Kvasir, personagem da mitologia nórdica e que foi morto por dois anões que, ao misturarem o sangue de Kvasir ao mel, criaram o hidromel da poesia. Essa bebida mágica dava o dom da poesia e sabedoria a quem o bebesse.
Mesmo que não se encontre hidromel em cada esquina hoje em dia, alguns vestígios de tradições vindas da bebida mágica prevalecem. A expressão lua de mel vem daqui, onde os recém-casados eram presenteados com suprimentos de hidromel suficientes para uma lunação completa. Tal presente era para que ajudassem os noivos a gerarem o mais rápido possível um herdeiro. Fica visível aqui mais uma propriedade do hidromel: virildiade e fertilidade.
Quer ler mais sobre hidromel e aprender direitinho tudo que ronda esse assunto? Siga os links ai!
- História do Hidromel - Parte I
- Como fazer seu Hidromel - Parte II
- Tipos de Hidromel - Parte III
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