"Sei que estive pendurado naquela árvore que o vento açoita,
balançando-me durante nove longas noites,
ferido pelo fio de minha própria espada,
derramando meu sangue por Odín,
eu mesmo uma oferenda a mim mesmo:
atado à árvore
cujas raízes nenhum homem sabe
para onde se dirigem.
Ninguém me deu de comer,
ninguém me deu de beber.
Contemplei o mais profundo dos abismos
até que vi as runas.
Com um grito de raiva agarrei-as,
e depois caí desfalecido.
Nove terríveis canções
do glorioso filho de Bolthor aprendi
e um trago tomei do glorioso vinho (*)
servido por Odrerir.
Obtive bem-estar
e também sabedoria.
Saltei de uma palavra a outra palavra
e de um ato a outro ato..."
(As palavras do Altíssimo: Hávamál)
Estou por muito tempo querendo falar desse assunto com vocês. Nosso blog é Medieval, PAGÃO e Nerd. E bem, já postamos de tudo um pouco dos outros assuntos. Faltava apenas este.
Iniciarei uma saga de textos sobre as runas e sua origem. Será uma longa saga (provável que seja uma ou duas runas por dia, bem como as diferenças de cada Futhark. Então acomode-se pois a viagem será longa.)
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